sábado, 30 de outubro de 2010
[post VI] Cavalos Encilhados
A expressão que está no título desta postagem eu credito ao meu pai, Sergio, que costuma usá-la em muitas oportunidades e contextos. Não que meu pai seja um grande pensador ou filósofo, mas esta expressão faz muito sentido, considerando meu atual momento de vida afetivo-emocional (tá bom, me puxei). Aliás, ele utiliza-a na maioria das vezes para me auxiliar nisto, em tom de conselho ou alerta. Vejo que deveria tê-la como um mantra. Não gosto de me estender muito neste tipo de assunto, sei lá, vejo como algo supérfluo, mas gerador de ótimas reflexões, objetivo principal de eu estar em frente de uma tela, digitando após a meia-noite de uma sexta. Quero descobrir o que o Aurelião diz a respeito de ‘encilhar’, deve ter algo a ver com colocar cela no animal de montaria, então, por conseqüência, ‘encilhado’ é o animal pronto para a montaria. Quer dizer, neste exemplo, dizer que ‘o cavalo está passando encilhado’ é dizer que a situação está pronta, só depende de ti. Bueno, não larguem dependências nas minhas mãos, normalmente não costuma dar muito certo, ainda mais neste aspecto da vida. Qualquer comentário que eu faça, em relação a algum caso que não deu muito certo, lá vem o ‘coroa’ com sua orientação em tom de corneta. No sentido real, nunca me prestei a tentar montaria, e no sentido figurado sigo a passos largos o mesmo caminho. Ultimamente a atitude tem sido um pouco menos pior, consigo botar uma falsa ‘cara-de-pau’ na jogada, e ela está querendo acompanhar a percepção. Dizem os estudados do zodíaco, que os librianos normalmente são observadores. Bom, neste caso, eles parecem com total razão, visto que aprendi com o tempo a diferenciar determinadas situações. Só que ainda não aprendi totalmente a me aproveitar disto. Sério, se existisse um curso para isto, me inscreveria na hora, pois sou calamitoso na hora de ter que ‘tomar a frente’ nestas situações. Algo que tem me ajudado é o ambiente de trabalho, onde convivo prioritariamente com mulheres, e aos poucos vou aprendendo que muitas coisas são de senso comum entre elas, e posso usar sem medo de errar. Alguns amigos dizem que a coragem vem com o álcool, mas, como não estou permanentemente bêbado, tenho que dar a cara, limpa por sinal, a bater, não tem jeito. Ou treinar montaria, para perder o costume de deixar os cavalos passarem encilhados pelos campos afora.
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