sexta-feira, 17 de setembro de 2010

[post III] E dê-lhe iodo...

Minha mãe tem uma frase, para quando eu deixo os alimentos muito salgados, por peso nas mãos. Diz ela, 'quem usa muito sal, é porque está apaixonado'. Sábado passado me peguei em um restaurante, entopindo o combo salada/batatas fritas com o tal tempero. Sempre gostei muito, principalmente de vegetais, bem salgados. Onde quero chegar com isto? Na frase de minha mãe; segundo a 'teoria' dela, sou um permanente apaixonado. Pessoalmente, acho isto um absurdo, mas pode ser que tenha uma ponta de verdade nisto tudo. Porque, estar apaixonado, não necessariamente precisa ser por alguém. Sempre me considerei um apaixonado pela vida; apesar de já ter querido largar tudo de mão, claro, porque o ódio, de certa forma, também é uma forma de demonstração de amor. Hoje, posso dizer, não sem certa desconfiança comigo mesmo, de que a tendência é comer mais sal do que comida. Digo 'a tendência', pois nunca fui muito acertado com meu alter-ego, que vive em conflito constante comigo. O melhor é saber que isto tem a ver com pessoas, mesmo que possa não ser isto mesmo, e que o jogo não é fácil. E quem gosta de jogos fáceis? A diferença destes para os fáceis, é que a força a ser feita é muito maior. Por que não alimentar-me melhor, com comidas de sal? Afinal, minha mãe sempre esteve certa.

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